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Cupins

FILO: Arthropoda           

CLASSE: Insecta          

ORDEM: Isoptera

CASTAS

Os indivíduos são distribuídos em castas com diferentes morfologias, são adaptados ao trabalho que desempenham e vivem em ninhos, que podem ser construídos em diversos lugares.

Existem, basicamente, 3 castas de indivíduos:

BIOLOGIA

São espécies sociais, organizam-se em castas de indivíduos ápteros ou alados. A cabeça é livre, com forma e tamanho variáveis, as formas aladas geralmente com olhos, que são atrofiados nas ápteras. O aparelho bucal é do tipo mastigador e bem desenvolvido, principalmente nos soldados. O tórax é achatado e com protórax destacado dos demais segmentos. Apenas os cupins reprodutores apresentam 2 pares de asas membranosas, que possuem uma sutura basal que se rompe e destaca-se do corpo após a revoada. Vegetarianos, a alimentação varia conforme a espécie: madeira viva ou morta (vários estágios de decomposição); derivados de celulose (protozoário no sistema digestivo auxilia na digestão da celulose); herbáceas e gramíneas vivas; detritos vegetais e partes vegetais vivas; fezes de herbívoros e húmus. Uma característica comum a todas as espécies de cupins é a sensibilidade à luz.

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CICLO DE VIDA

Apresentam desenvolvimento incompleto, compreendendo as fases de ovo, ninfa e adulto. As ninfas sofrem ecdises até chegarem à forma adulta. É durante essa fase de desenvolvimento que será definida a “finalidade” da ninfa, ou seja, se transformarão em operários, soldados, reprodutores alados ou de reposição, de acordo com a necessidade da colônia. No último estágio, as ninfas podem desempenhar as funções dos operários.

Após a revoada, os alados perdem as asas e juntam-se aos pares, saindo à procura de local adequado para o estabelecimento da nova colônia. Decorridos alguns dias após a cópula, a rainha começa a postura. As primeiras posturas originam operários apenas, que darão início à construção da colônia. Depois de estabelecida a colônia, surgem os indivíduos das outras castas. Após atingir a maturidade da colônia (por volta de 5 anos), começam também a surgir os indivíduos alados que irão fazer novas revoadas para criar novas colônias.

Alados

Destinados à reprodução e responsáveis pela formação de novas colônias. Em cada colônia há o casal real (reprodutores), a fêmea é a rainha, que sofre fisogastria e é responsável pela ovoposição, e o rei, que permanece junto à rainha, tem função de fecundá-la periodicamente. Em caso de morte ou doença de um dos reprodutores, os mesmos são substituídos pelos reprodutores de substituição;

Soldados

Casta dos  responsáveis pela guarda do ninho e proteção dos demais indivíduos da colônia;

Operários

casta mais numerosa da colônia e composta por indivíduos ápteros e estéreis, são responsáveis por todas as funções rotineiras da colônia, como obtenção de alimento, construção, reparo, expansão, limpeza do ninho, etc.

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Os operários são importantes para a regulagem social da comunidade, através da trofalaxe regurgitam alimento (alimento estomodeal) e secreção salivar ou fluído fecalóide. Essas substâncias, além de valor nutritivo, transportam feromônios reguladores do desenvolvimento social da colônia e também os protozoários necessários para a digestão de celulose. Outro papel importante dos operários é o saneamento da colônia, através da remoção de indivíduos doentes, mortos ou anômalos. Para isso, os operários podem devorar esses indivíduos ou sepultá-los nas paredes ou em outras câmaras da colônia.

ESPÉCIES MAIS COMUNS NO MEIO URBANO

Cupins de Madeira Seca

Cryptothermes Brevis

Família: Kalotermitidae
Gênero: Cryptotermes
Espécie: Cryptotermes brevis

O cupim de madeira seca economicamente mais importante no Brasil é o Cryptotermes brevis. Existem 8 espécies do gênero Cryptotermes no continente americano.
O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que encontra-se normalmente restrito à peça atacada. Ele não tem capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Nestes casos, a colônia pode se estender e infestar todo o madeiramento em contato.

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Assim, o tamanho da colônia é proporcional ao tamanho da peça atacada, já que encontra-se restrito a ela. Por este motivo, os cupins de madeira seca normalmente apresentam colônias pequenas, com cerca de 300 indivíduos a poucos milhares. Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos.


        O pequeno tamanho da colônia é, entretanto, compensado pelo grande número de colônias que podem ser encontradas em uma determinada estrutura. Por estarem protegidos de predadores durante a revoada (que podem ocorrer dentro da própria estrutura), não dependerem de contato com o solo e sobreviverem em madeiras com pouca umidade, muitos alados podem sobreviver por ocasião da revoada e formar novas colônias. Assim, podem haver centenas de colônias convivendo no mesmo ambiente.


        O seu ataque encontra-se em expansão no Brasil, onde acredita-se tenha sido introduzido através de importação de estruturas de madeira infestadas. Provavelmente originado da Jamaica, este cupim vêm se espalhando, através de navios, para o resto do mundo.


        O C. brevis é típico de construções humanas.   Dificilmente cupins desta espécie são encontrados em árvores ou mesmo em madeiras abandonadas no exterior de construções humanas. De fato, até agora, nunca foram encontrados nos locais e ambientes citados acima, caracterizando um comportamento estritamente antropófilo.

Cupins Subterrâneos

Coptotermes Gestróe

Família: Rhinotermitidae 

Gênero: Coptotermes 

Espécie: Coptotermes Gestróe.

Os Coptotermes Gestróe também conhecido como cupins subterrâneos são assim denominados por construírem seus ninhos no solo, em vãos estruturais, como:

- caixões perdidos em edifícios, vãos entre lajes, paredes duplas, ou qualquer outro espaço confinado que exista em uma estrutura, seja ela uma residência, indústria ou comércio. 

 

Vale a pena lembrar que, além do solo, os cupins subterrâneos podem construir seus ninhos em vãos estruturais. Esta é uma característica que os diferencia dos cupins de madeira seca que se alojam somente em emadeiramentos, cujos ninhos estão confinados à madeira infestada.

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Um dos sinais típicos de ataque de cupins subterrâneos são os caminhos que eles fazem sobre superfícies de alvenaria ou outro material. Feitos de terra, fezes e saliva, estes cupins constroem verdadeiros túneis que os protegem de predadores, perda de água e outros problemas. Outra diferença entre os cupins de madeira seca e os cupins subterrâneos, é que os operários destes podem transitar em outros meios que não a madeira, na busca por alimento.

 

O cupim de madeira seca, ao consumir toda a madeira que o abriga, se não tiver acesso a outra madeira em contato com a primeira, condena a sua colônia a morte. A vida útil da colônia está, assim, ligada à duração da fonte de alimento.

 

Os cupins subterrâneos, podendo sair da colônia em busca de alimentos, não têm este problema, dada a fartura de elementos a base de celulose que se encontram na natureza ou nas proximidades do próprio ninho.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS  DE 
INFESTAÇÃO

  • são bem discretos em infestações iniciais, porém o sinal mais típico é a presença de grânulos (resíduos fecais) amontoados e localizados abaixo dos orifícios de expulsão. Outra evidência, em caso de infestações com presença de colônias maduras, é a presença de asas espalhadas no recinto.

Medidas
Preventivas

  • O trabalho preventivo das edificações pode se iniciar nas etapas das fundações, acompanhando o cronograma físico até o acabamento final.
     

  • A relação custo-benefício é compensadora e os imóveis tratados são sempre mais valorizados, principalmente em regiões com histórico de infestação.

Metodologia
de Controle

Controle -  Descupinização

 

Ao entrar em contato conosco, estarão sendo disponibilizados os mais variados recursos para que o problema seja resolvido de forma rápida, eficiente e com excelente relação custo/benefício.

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A estratégia e as técnicas de controle de cupim variam de acordo com o local atingido e a intensidade da infestação, compreendendo.

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Profissionais permanentemente treinados dentro dos padrões técnicos internacionais, farão uma vistoria no local para:

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  •  Identificar a espécie de cupim, sua localização e intensidade da infestação.

  • Identificar o tipo de construção ou ambiente a ser tratado.

  • Selecionar a forma e as técnicas mais adequadas à intervenção, considerando:

1- A sensibilidade dos ambientes ( berçário, depósito de alimentos,etc.)
2- A segurança das pessoas e animais
3- Risco de contaminação do meio ambiente ( reservatórios, poços,etc.)

 

  • Determinar o material e defensivo químico adequados para interromper a infestação e prevenir novos ataques. 

  • A estratégia e as técnicas de controle de cupim variam de acordo com o local atingido e a intensidade da infestação, compreendendo: 

1- Tratamento do solo (barreira química)
2- Tratamento das madeiras colocadas à massa construída (alvenaria)
3- Tratamento das vias de acesso à estrutura (condutores elétricos, telefonia, informática, antenas
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Aplicação de Tecnologias Avançadas 

Utilizamos tecnologias avançadas no controle e prevenção ao cupim.
Em edificações que podem estar abrigando colônias em locais de difícil acesso são utilizados métodos modernos e técnicos altamente treinados e qualificados, visando o máximo em eficiência.


Trabalho de alcance amplo e assistência técnica  

O Programa de prevenção ao cupim proporciona um trabalho de alcance amplo que envolve inclusive a remoção fisica de colônias detectadas. 

Nossa assistência técnica é baseada no monitoramento periódico dos ambientes tratados e no compromisso com a proteção do patrimônio dos nossos parceiros.

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